A possibilidade da existência, ou conhecimento de vidas passadas já era pensada, aventada, há milhares de anos. Sem refletir de forma superficial, a regressão é uma realidade, mesmo que não possa ser comprovada. Na experiência da regressão, não pensamos de forma dual, como algo certo ou errado, porque sempre aprendemos algo da experiência vivida. Regressão é volta no tempo, pouco importa o quanto volte.
Não temos como provar a regressão, porque biologicamente isso não nos é possível. A regressão acontece no plano mental, tal qual um sonho, uma imagem. E nossa memória é também celular, porque em nossas células, guardamos memórias do primeiro homem que pisou neste planeta, guardamos nossas memórias de tudo o que vivemos, mesmo que não sejam conscientemente lembradas.
Nossa mente é delicada, produto de bilhões de anos. Somos sujeitos históricos e parte da história do homem, que guardamos, portanto, consciente e inconscientemente.
Quando falamos em regressão, falamos de memórias emocionais, e não factuais. E podemos dizer que a elas acabam interferindo em nossa percepção dos fatos.
Na regressão, não nos cabe dizer o que é verdade ou não.
O que a regressão propõe é a experiência, o contato, a vivência e a integração de determinada memória.
Na psicologia tradicional as imagens, sensações e sentimentos precisam, em geral, ser processadas separadamente, com se houvesse uma dualidade de sentimentos, bons e ruins.
No entanto, quando essas emoções, sentimentos e imagens são acessadas, vividas e integradas, isso tem um efeito curativo, pois essa memória gera uma profunda sensação de bem-estar, soltura, relaxamento e integração.
Esse deve ser o grande e único objetivo de um processo de regressão: de acessar vidas passadas.
O conteúdo de uma memória tem valor e o grande ganho reside na conquista da serenidade, leveza, relaxamento, soltura, assimilação, presença e integração.